Minha aldeia
Edir Pina de Barros
Eu sou muito feliz na minha aldeia,
o rancho, o cão amigo, a roça, o rio,
do passaredo, o canto, o doce pio,
a praia, onde brilha branca areia;
a lua enorme e branca – lua cheia -
quando clareia o pátio, já sombrio,
a meninada que, de longe, espio,
o olor da mata e tudo que a rodeia;
as pescarias, sempre de canoa,
veredas, que palmilho, andando à toa,
em plena paz, ouvindo maritaca.
É tudo simples, muito aconchegante,
seja na cheia, seja na vazante,
o belo em todo canto se destaca.
Cuiabá, 1º de Novembro de 2009
Livro: Poesia das Águas, pg. 81
Edir Pina de Barros
Eu sou muito feliz na minha aldeia,
o rancho, o cão amigo, a roça, o rio,
do passaredo, o canto, o doce pio,
a praia, onde brilha branca areia;
a lua enorme e branca – lua cheia -
quando clareia o pátio, já sombrio,
a meninada que, de longe, espio,
o olor da mata e tudo que a rodeia;
as pescarias, sempre de canoa,
veredas, que palmilho, andando à toa,
em plena paz, ouvindo maritaca.
É tudo simples, muito aconchegante,
seja na cheia, seja na vazante,
o belo em todo canto se destaca.
Cuiabá, 1º de Novembro de 2009
Livro: Poesia das Águas, pg. 81
Destinatário: | Edir Pina |
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Mensagem do E-mail:: | Excelente! Sempre gostei dos autores da Região Oeste - Cora Coralina, Manoel de Marros..., Vc os substituirá com maestria. Um abraço, Valdir. |