Déjà vu
Se acreditar que nesta vida nunca amei,
É dizer meu amor que não a conheço,
Que em tempo algum a encontrei,
Ou sequer a vi, eu confesso!
Mas se estiver perto, me observe
E verá o quanto estou preparado,
Porque por mais que se preserve,
O afeto que tenho está guardado,
Esperando-lhe aqui, ali, cá, ou acolá,
Bem próximo, longe ou distante,
Num sonho, “déjà vu”, sei lá...
Na lembrança não a tenho e eu choro,
Vazio de momentos fico doente,
Dê-me esperança eu imploro!