NO CAMINHAR DO BÊBADO ...
NO CAMINHAR DO BÊBDADO
Aos passos delirantes caminhantes sôfregos,
Sendo na conduta descrente, trajeto sinuoso
Num caminhar já difícil quase e que trôpego
Deita as calçadas imundas no prazer tedioso.
Mas não se cansa; um relógio quando passa!
Ao subir a rua de manhã são oito horas certas!
Quando desce falando pra si descompassa
Nove horas mais ou menos; está por perto!
E o vício que já o escravizou apenas chibata!
Que o rosto ferido, representando briga teve.
Sem olhar já diz ,o homem não morre,mata!
Sorri da sua desgraça valor nenhum dá mais,
Sente o pesar as pernas que o corpo já se foi.
Tonteiras da cachaça que ao sarar vendavais!
BARRINHA 31 DE OUTUBRO DE 2009 – 16;10.
ANTONIO ISRAEL BRUNO