ILEX PARAGUARIENSIS - soneto brasileiro

Deus nativo é a verde folha espumante

altivo se cria no campo e na mata

Canchado após a sapecada ingrata

alicia o homem no vício elegante

Cresça pujante, descurado embora

nas plagas frias dos pagos do sul

seu verde contrasta um céu muito azul

do sul brasileiro e integra a flora.

Já falava o poeta do amaro veneno

do vício/folclore; do seio moreno

que em terras do sul é ênea tradição

Raiz do folclore, doceamargo superno

o mate é cultura em manhãs de inverno

na xucra cozinha ao fogo de chão

Afonso Martini
Enviado por Afonso Martini em 31/10/2009
Reeditado em 31/10/2009
Código do texto: T1897078
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