PRISIONEIRA DO AMOR
PRISIONEIRA DO AMOR
Sonia Barbosa Baptista
(Soneto)
Aprisionada na jaula do amor
Sentia-se fragilizada e ferida
Deitada, rastejando e dolorida
Encurralada, gritando de dor...
Aprisionada inocente, que vida!
Na jaula com saudade, que horror!
A tristeza acompanha o amargor
É nele que a lembrança está retida
No tempo que prisão era os seus braços
Passava o tempo neles aconchegada
Acreditando que esse era seu destino
Mas sem liberdade, veio o desatino!
Quando sentindo-se desesperada
Lembrou-se do calor dos seus abraços...
30/10/2009