30 DE OUTUBRO

30 DE OUTUBRO

Sete anos se passaram. Essa saudade

Inda teima em ficar, quanta tristeza!

O que fazer? É assim a natureza.

É triste, mas a pura realidade.

Quem viveu e partiu com cristandade,

Minha fé, essa vela sempre acesa,

Afirma estar no reino da nobreza,

Berço da paz, do amor e da bondade.

Se nos jardins do Céu, por sobre as flores

For visto de repente chuviscar,

Os anjos falarão conhecedores

Do sentimento humano secular:

¬São lágrimas do amor e suas dores,

É o filho de Iracema inda a chorar.

Gilson Faustino Maia
Enviado por Gilson Faustino Maia em 29/10/2009
Código do texto: T1893276
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