Silêncio

Ecoam entre minhas belas aquarelas,

O mesmo silêncio que tu me sentencia,

Que seja esperar o despertar das amarelas

Flores, margaridas, sóis a iluminar meu dia.

E meu sangue fino e minha respiração já arfa,

Nutrem-se com a esperança de talvez vê-la,

Num relance que seja na rua ou na calçada,

Desta vida cheia de pensamentos por querê-la.

Mas se por um átimo consegui tua atenção,

É porque não devo desistir de perseguir pra mim,

A felicidade que sonho quando a tiver no coração.

Pois bem sei que meu corpo já em hipotermia,

Ressuscitará com o calor da tua paixão e nos braços

Teus erguidos para mim, descobrirei a sempiterna alegria.