Soneto n.103



Dança, lá dentro do espaço,
o sentir que trago no peito,
feito por um amoroso laço,
que jamais será desfeito.

A canção traça o compasso
em um som mais que eleito.

E todo esse Mal eu desfaço,
se em teu abraço me deito.

Em cada manhã, eu abençoo,
em cada noite, eu agradeço:
pelo ar, pelas asas, pelo voo.

Sou a ave que volta a seu ninho
e - vinda do céu - eu te ofereço:
o meu teto, o pão e meu vinho!


***
Silvia Regina Costa Lima
6 de outubro de 2009



SILVIA REGINA COSTA LIMA
Enviado por SILVIA REGINA COSTA LIMA em 26/10/2009
Reeditado em 26/04/2022
Código do texto: T1888515
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