Humanidade

E nas suas entranhas

Nasceram os vaidosos

Homens covardes, mentirosos pomposos

Que gritam aos céus as menores façanhas

E existem mulheres ao véu

Que assanham-se todas numa medida atroz

Numa falsa sensação de sentir-se feroz

A deixar seu noivado no assento do réu

E existe uma água que o bobo não bebe

E pagam por bençãos, se acham decentes

E é uma doença que a tudo transcende

Deixando em nós uma resposta solene

A humanidade aos poucos fenece

É comprovado cientificamente.

Felipe Alves Freitas
Enviado por Felipe Alves Freitas em 26/10/2009
Reeditado em 05/01/2010
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