Humanidade
E nas suas entranhas
Nasceram os vaidosos
Homens covardes, mentirosos pomposos
Que gritam aos céus as menores façanhas
E existem mulheres ao véu
Que assanham-se todas numa medida atroz
Numa falsa sensação de sentir-se feroz
A deixar seu noivado no assento do réu
E existe uma água que o bobo não bebe
E pagam por bençãos, se acham decentes
E é uma doença que a tudo transcende
Deixando em nós uma resposta solene
A humanidade aos poucos fenece
É comprovado cientificamente.