SONHOS DE UM SONETO
Violões pelo chão da madrugada,
com plangência de primas e bordões,
tocando as almas puras, como espada
de amor a ferir os corações.
A lua, em plenilúnio, enamorada,
rubescendo da rua os lampiões,
motiva a natureza prateada
nas portas, nas janelas, nos portões.
De repente, um poeta sonhador
alteia a voz. Acordes em noneto.
Violas, violões, carpindo amor!
O luar luz o sonho onde me entreto
como se fora o fértil trovador
na seresta de sonhos de um soneto.
Odir, de passagem
Violões pelo chão da madrugada,
com plangência de primas e bordões,
tocando as almas puras, como espada
de amor a ferir os corações.
A lua, em plenilúnio, enamorada,
rubescendo da rua os lampiões,
motiva a natureza prateada
nas portas, nas janelas, nos portões.
De repente, um poeta sonhador
alteia a voz. Acordes em noneto.
Violas, violões, carpindo amor!
O luar luz o sonho onde me entreto
como se fora o fértil trovador
na seresta de sonhos de um soneto.
Odir, de passagem