No seu impossível
No seu impossível
Na noite escura do teu penar
Sou vento, que te roga santa,
A brisa que acaricia, e manta
Que te envolve o rosto, o ar!
Sou o ser que vaga, a portar
Na candura que em ti canta...
Sou a melodia fina, e infanta
Que na tua alma quer entrar!...
Quero o teu corpo envolver...
No teu arrepiar frio te sentir,
Nas tuas entranhas, se perder!
Trago-te a chama do existir...
Os desejos, o amor, e o viver
Que tanto esperaste, por vir!
(Poeta- Dolandmay)