QUAL A RAZÃO DO TEU SILÊNCIO TANTO?
Qual a razão do teu silêncio tanto?
Se em minha loucura, não vejo razão?
E se te vejo em cada espaço do meu canto...
Sem, no entanto a este sentimento dar vazão?
Por que assim? Tão mudo... Calado... Quieto?
Se todo meu ser se agita por teu gesto?
Se em minhas veias... A saudade, eu injeto?
Para sossegar meu sentimento manifesto?
Eu que, cair, não pude na loucura...
De perceber a realidade inevitável, pura...
Mas, antes, prendê-lo aos meus sentidos...
Que posso, eu, esperar por louca resposta?
Se tudo que penso e sinto me desgosta?
E pressinto que não chego aos teus ouvidos?
Goiânia-GO, 23 de outubro de 2009.
SIRLEY VIEIRA ALVES