EU AMO
EU AMO
Eu amo a vida, eu amo o sol, eu amo a lua...
Eu amo um amor, que de repente me invade
Feito chuva de verão no inverno, quando bate,
Igual ao sol em tempo de outono, luz nas alturas.
Eu amo o que é terno, eterno, sutil e o indizível,
Como se fossem cópias fiéis um do outro...
Feito esferas a rolar e se entrelaçar no ouro
Do silencio e na prata manifestante do visível.
Um amor intrínseco e benfazejo, e belo
Que se acomoda num ramalhete de flores,
Numa interfase de aromas e de cores.
Amar assim requer tanto labor! Tanto servir!
Amar assim é ser um cristo, é inusitado!
Amar assim... Só um coração crucificado!
Verônica Jacó de Souza
Guaratinguetá – SP., 23.10.2009
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Os fatos apontarão se cheguei a amar na vida,
Existe a coisa sofrida que dizem ser o amor,
A este tipo não estou disposto a me entregar,
Se não dar para gozar sofre rejeito a principio...
Conheço o caso de Cristo é um relato e tanto.
Mais intenso que seu pranto foi sua dedicação,
Abrandando corações aceitando ao crucifixo,
Cada um no seu sufixo ao dispor do criador...
Minha jornada tem flores espinhos e amuletos,
Sou repleto de defeitos e busco as correções,
As vezes lançando mão da minha fé infinita...
Existem coisas bonitas nesta vida encarnada,
Mais na soma desta estrada o saldo é desolador,
Ou aprendemos com a dor ou revivemos no amor...
Excelente poema Verônica, eu me senti insultado a comentar Em um soneto, se não ficou a seu gosto, não fique triste isto as vezes acontece... Tenha uma linda noite.. MJ.
Alooooooooo poeta MIguel Jacó...Obrigada pela linda interação que veio trazer mais força, mais energia para minha escrivaninha...Ela tb precisa!!!E o seu soneto está lindo e no mesmo paralelo....
Brigada, brigada e tenha uma linda semana..
bjs bjs..
veronica