VIOLÃO
Ó violão plangente, quanto afetas,
com saudades sem fim, aos seresteiros!
Como tocas ternuras nos poetas,
como acordas acordes condoreiros!
Completando meus versos, me completas
nas cantigas dos cantos derradeiros.
Lembrando ruas de ilusões repletas,
cheias de amores vãos e verdadeiros!
Ó violão, quantas saudades trazes
das mulheres, motivos de meus ais,
parceiras de poéticas falazes!
Eis do passado as musas imortais!
Somente as tuas cordas são capazes
de fazê-las voltar do nunca mais!
Odir, de passagem
Ó violão plangente, quanto afetas,
com saudades sem fim, aos seresteiros!
Como tocas ternuras nos poetas,
como acordas acordes condoreiros!
Completando meus versos, me completas
nas cantigas dos cantos derradeiros.
Lembrando ruas de ilusões repletas,
cheias de amores vãos e verdadeiros!
Ó violão, quantas saudades trazes
das mulheres, motivos de meus ais,
parceiras de poéticas falazes!
Eis do passado as musas imortais!
Somente as tuas cordas são capazes
de fazê-las voltar do nunca mais!
Odir, de passagem