SONETO DA CONTEMPLAÇÃO
Beleza inconteste que encanta minha vida,
Desperta alegria em poder te ver assim;
Quando teus olhos quentes miram em mim,
Sinto-me indigno dessa graça imarecida.
Atrevo-me porém a olhar-te mais,
Levando minhas pupilas à overdose
Pois a lua se propondo ser a dose,
Nem com o sol ela se mostrou capaz.
De tua imagem invertida na retina,
Cria-se o horizone, termo da existência
Sentimento inefável da contemplação.
Se me lanço ao teu olhar essência,
Já em meus olhos viste meu coração,
Pureza bela, simpatia de menina.