QUE PAÍS É ESSE
Deste País, que garbo me afigura!
Que imensidão! Que mar! Que céu... Que matas...
Quantas riquezas... Quanta flor fulgura
Nos verdes cílios de nossas cascatas.
Mas na cabine há tanto rato imundo
Guiando este gigante pela história.
Há tantos parasitas carcomendo
O suor do nosso povo. A nossa glória
Já fora um sonho fértil no passado,
Já tantos vi cantar falsa vitória
Ludibriando o pobre desgraçado...
Acordai, ó povo ingrato, é o nosso voto
O veneno que ao poder descontamina,
É a arma do infeliz e a que eu adoto.