Esperança

Desejei compor-lhe um soneto

Declarante de enorme paixão

Que encontras-te oculta em meu peito

Tão distante da imprestável razão.

Mergulhei nos sonhos do silencio

Esperança diligente de ti

Enquanto o frio do vazio se fez presente

Em minha alma, fielmente a te seguir.

Este pulsar de vã beleza etérea

Vem do coração que espera

Na paz que encontra-se, em plena guerra.

Resignando-me em aguardar-te

Por recompensa de pra sempre amar-te

Assim transformo minha angústia em arte!