Crenças na palavra!

Quantas armas, quanta violência,
Maculou-se a flor da inocência,
Milhões de pipocos por minuto,
Calam-se vozes, perante o inculto.

Isto não me cabe na consciência,
Isto não pode ser imprudência,
Imolar pessoas em nefasto culto,
O conhecer no mundo está sepulto!

Diferenças podem nos enriquecer,
Se usarmos a caneta com empenho,
Pincelar palavras de amor com tinta.

Quero das crenças, a alma robustecer,
Já bastou de sangue no Santo Lenho,
A vida ainda é a palavra mais distinta!
Geraldo Mattozo
Enviado por Geraldo Mattozo em 20/10/2009
Reeditado em 13/07/2011
Código do texto: T1876539
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