SONETO AO PLENO AMOR

Invisível, tal como a fresca brisa,
Que vai tangendo a tua tez macia
E, sem pudor, teu corpo inteiro alisa,
Eu te acompanho toda noite e dia.

E que, beijando os lábios teus, desliza
Por toda a pele tua, que arrepia,
E sem fazer alarde, com ousadia,
Ocorpo teu  invade e te erotiza!

Tu não me vês, mas eu respiro o cheiro,
Que de teu corpo exala, tão sensível...
E assim, silente, teu amor reclamo!

Tal como a brisa, que te beija inteiro,
Estou contigo, mesmo que invisível,
Porque te quero, te respeito e amo!


POL, 18 de Outubro de 2009.
Mote: Kate Weiss - O nosso " eu invisível"

"Se receoso se turba na alta noite
teu peito em flor, ao sentires um hálito em teus lábios,
abrasador, lembra-te que invisível ao teu lado
respiro eu." (Gustavo Adolfo Bécquer)
Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado)
Enviado por Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado) em 18/10/2009
Reeditado em 20/10/2009
Código do texto: T1873335
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