Quanto amor, meu bem!
Quanto amor, meu bem!
Quanto amor, quanta graça denota o meu bem
Nas notas breves da melodia da voz...
Ela m’encanta com glaucos olhos, e após
M’encantar suspira: “amo-te!, amas-me também?”
Se amo!... beijo-a incontinenti mil vezes cem!
Seus lábios, qual mel celeste e veloz,
– Enquanto a lua vela nossas almas sós!
Embebem-me inefável prazer; e estremecem...
‘Stremece-lhe todo corpo, e aquece a minh’alma
Tu’alma tenra, alva, silente, amorosa, calma
No instante em que o seio pueril lhe palpita.
Ah! Quanta graça e pureza! Com que carinho
Canta os mais suaves tons o meu benzinho!
– De amor, melodia afável... linda... infinita...