Quanto amor, meu bem!

Quanto amor, meu bem!

Quanto amor, quanta graça denota o meu bem

Nas notas breves da melodia da voz...

Ela m’encanta com glaucos olhos, e após

M’encantar suspira: “amo-te!, amas-me também?”

Se amo!... beijo-a incontinenti mil vezes cem!

Seus lábios, qual mel celeste e veloz,

– Enquanto a lua vela nossas almas sós!

Embebem-me inefável prazer; e estremecem...

‘Stremece-lhe todo corpo, e aquece a minh’alma

Tu’alma tenra, alva, silente, amorosa, calma

No instante em que o seio pueril lhe palpita.

Ah! Quanta graça e pureza! Com que carinho

Canta os mais suaves tons o meu benzinho!

– De amor, melodia afável... linda... infinita...

Jack Fernandez
Enviado por Jack Fernandez em 17/10/2009
Código do texto: T1872039