Soneto n.101
O que, um dia, sonhei e ainda vive
na raiz do espírito e em tal conflito,
transforma-se em um rito esquisito,
descendo sobre mim, em vil declive.
Neste sentimento que aqui revive,
há um sombrio querer, e me agito
(aflito) sabendo que é grave delito,
andar pelos caminhos onde estive...
Dia a dia, noite a noite, eu fico insano,
desdobrando-me em duplo caráter:
ora mau ... ora anjo ... e muito humano.
E na sombra do Bem, meu Mal impera,
enraizado em mim em célula máter -
um Dragão real - que mata a quimera!*
***
Silvia Regina Costa Lima
6 de outubro de 2009
*(ilusão, sonhos)
Obs: Apenas Poesia
O que, um dia, sonhei e ainda vive
na raiz do espírito e em tal conflito,
transforma-se em um rito esquisito,
descendo sobre mim, em vil declive.
Neste sentimento que aqui revive,
há um sombrio querer, e me agito
(aflito) sabendo que é grave delito,
andar pelos caminhos onde estive...
Dia a dia, noite a noite, eu fico insano,
desdobrando-me em duplo caráter:
ora mau ... ora anjo ... e muito humano.
E na sombra do Bem, meu Mal impera,
enraizado em mim em célula máter -
um Dragão real - que mata a quimera!*
***
Silvia Regina Costa Lima
6 de outubro de 2009
*(ilusão, sonhos)
Obs: Apenas Poesia