Chama Crepitante
Sem as mil venturas do teu abrigo
Não há perfume que venha se apossar
Entre vozes qual anjo divino a ti bendigo
mesmo sem vir, candidamente me abraçar
Do enlevo da poesia que vem encontrar
Os devaneios, as agruras ou meigo carinho
Dos vestigios tentadores a nos encantar
Beija a rosa, ignorando seus agudos espinhos
A boa sorte abraça nosso ego de amantes
Entre frestas da-nos a esperança em pudor
Entrega-nos os sentimentos puros de antes
Sendo imortal, não se profana o verdadeiro amor
Vem acender a chama da pira sagrada, confiantes
Encerra o capitulo das desavenças e do desamor.