A DOR DO AMOR
Quando o amor termina, vem, depois,
a angústia, o silêncio e a solidão.
Sombras que assombram. Marcas, pelo chão,
lembrando ausências, remontando histórias...
A ponta de um cigarro, a marca de batom,
as contas de um colar, um friso, um pente...
- como machuca, como dói na gente
as cores da saudade em qualquer tom!
É dor demais dorida, dor ingrata
que fere, que machuca, que não mata
mas deixa marcas imortais depois.
É a dor incomum, que mais maltrata,
de um dos dois a procurar por um,
do ser sozinho à espera de ser dois.
Odir, de passagem
Quando o amor termina, vem, depois,
a angústia, o silêncio e a solidão.
Sombras que assombram. Marcas, pelo chão,
lembrando ausências, remontando histórias...
A ponta de um cigarro, a marca de batom,
as contas de um colar, um friso, um pente...
- como machuca, como dói na gente
as cores da saudade em qualquer tom!
É dor demais dorida, dor ingrata
que fere, que machuca, que não mata
mas deixa marcas imortais depois.
É a dor incomum, que mais maltrata,
de um dos dois a procurar por um,
do ser sozinho à espera de ser dois.
Odir, de passagem