Revendo as Açucenas

Já não semeio flores, nos canteiros
de rosas, ao raiar das madrugadas;
procuro por caminhos verdadeiros
e terras, com visão mais elevada.

Se a luta recrudesce nos primeiros,
os últimos verão a derrocada;
a quebra dos esforços verdadeiros
e a honra que perece, como um nada.

Nas palmas e nos lírios... quanta glória
nos campos, em que crescem espontâneos,
e o branco sem pudor dessas camélias.

Descubro que a esperança já está velha
e tenta superar os desenganos;
remonta à decisão, já peremptória.



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