Soneto VII

Quais surtos temerários à mente.

Quantos! Dilaceraram-me os meios.

São flagelos do enlaçar vivente.

Passado, de invólucros alheios.

São sístoles hoje diastoladas,

Navalhas progenitoras d'escudos,

M.H.S no finco d’espadas,

Sinfonia sonística aos surdos.

São rasgos no vetor do serafim.

Homens,anjos: Ao chão. Dos céus esquivos.

Rosas, do enrubrar desse jasmim,

Que tornam dores entes já passivos,

Alveando antagonias do fim.

Desexistirei. Morrerão os vivos.