Dor que dança

Dor que dança

Caminhando na praia, aflora a sensibilidade

Sinto-me num penhasco rodeada de imagens

Que chegam travessas e decolam nas aragens

Deixando a mente em caos distante da realidade

O por do sol ofusca-me, choro como realejo

Meu coração é rio caudaloso de emoções

Numa odisséia sem juízo de sensações

Repousando num poço confuso de desejo

Trago a alma inquieta revestida de esperança

Mas o tempo caprichoso não te trará de volta

Meus braços seguirão vazios ao abrir a porta...

O arrepio em minha pele é a dor que dança

A despedida faz a paixão oprimida sonhar

O sonho de quem se foi para junto do luar.

Norma Bárbara

Norma Bárbara
Enviado por Norma Bárbara em 11/10/2009
Código do texto: T1859875
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