OBSESSOR MALA
OBSESSOR MALA
Sem métrica
Quanto tempo ele me persegue de perto,
Fazendo em mim uma bagunça danada.
Não sei se entre nós quem é está certo,
Perturba a todo o momento a minha amada.
Tenho vontade de esgana-lo coitado...
Mas sempre ao vê-la fico incerto.
Diz ainda que por ela sou amado,
E assim deixa meu coração aberto.
Nem gosto mais de ouvir a fala
Quando me dirige a palavra rude,
A minha alma ouve tudo e cala.
Pede a paz, mas quer que eu mude,
Sem abandonar seu velho mala,
Confesso fiz tudo mais não pude.
Goiânia, 03 de abril de 2004.