A Bêbada
Não, não pergunte a mim nada
Não me equalize em onda curta
Nem me alimentes com vil fruta
Por quanto tu tens envenenada;
Não, não me sigas apaixonada
Não implore como flor murcha
Nem mostre-me a face suja
E quanto suja e nunca lavada;
Por favor, me tenha solitário
Nem me faças ouvir de otário
As estórias rotas que me sopras;
Por favor, chega meu horário
Deixa-me quieto e sem trabalho
E vai-te ao teu mundo, te soltas!