AI!

Ai! Tu és e sempre serás meu abrigo.

De uma chuva de pedras que cai sobre mim.

Tu escolhes as armas do meu castigo,

Porque bem sabes bem que estou sempre afim.

É verdade que fazes de mim um carrossel...

Rodopiando com a lucidez do meu pensar.

Autômato sou, quando tornas-me um Réu,

Executando suas ordens, não posso parar...

Ai! já não sei se acordado, ou dormindo,

Mas que é muito real tudo que sonho,

Sonhando, te amo, sentimento mais lindo.

Você é tudo que tenho, ...se tiras eu ponho.

Correspondes ao toque, nada coibindo...,

Por isso eu digo: Ai! nosso amor tão medonho...

Escola do poeta/RJ - 09/10/2009

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Lewilson
Enviado por Lewilson em 08/10/2009
Reeditado em 09/10/2009
Código do texto: T1855501
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