Alma...
Se em protesto, a alma, se levanta,
E dita a regra do jogo que a incita
A disputar, a posição de mais bendita,
No universo de um corpo, que aquebranta.
E vai jogando com as cartas que conhece
Sem cogitar, nem um segundo, em perder,
Fazendo o corpo se lembrar, ou, não esquecer,
Que quando unidos, têm a força de uma prece.
Segue embalando, o pobre corpo, alquebrado,
Tão sufocado pelos tantos desalentos,
Que o vão deixando a cada dia mais cansado.
Alma que é, não poderia abandoná-lo,
Há se tornar a moradia dos lamentos,
E para vida, em alegria, retorná-lo.