Crepúsculo Brasiliense
Cá, no planalto, quando a noite desce
E a tarde merencória desfalece,
O céu festivo e engalanado torna!
Levando a tarde sonolenta e morna...
Raios de sol debruçam na colina
E, lassos, dobram do horizonte a esquina...
E, enquanto a noite chega, o sol carrega
O dia nos seus braços, sem refrega...
E o céu rosado deixa, num afago!
Estrelas tremem, pálidas, no céu!
E a lua já desponta lá do lado...
Nesse momento único, encantado,
Veste a colina seu mais lindo véu,
Para se olhar no espelho azul do lago!...
Antonio Lycério Pompeo de Barros
Edir Pina de Barros
Cá, no planalto, quando a noite desce
E a tarde merencória desfalece,
O céu festivo e engalanado torna!
Levando a tarde sonolenta e morna...
Raios de sol debruçam na colina
E, lassos, dobram do horizonte a esquina...
E, enquanto a noite chega, o sol carrega
O dia nos seus braços, sem refrega...
E o céu rosado deixa, num afago!
Estrelas tremem, pálidas, no céu!
E a lua já desponta lá do lado...
Nesse momento único, encantado,
Veste a colina seu mais lindo véu,
Para se olhar no espelho azul do lago!...
Antonio Lycério Pompeo de Barros
Edir Pina de Barros