Plenilunio
Na aveludada noite, a lua linda aponta,
Por entre estrelas, que cintilam lá no céu,
Timidamente tira o seu rendado véu,
Com muitas nuvens cinza logo se defronta...
Por um momento só, de susto, fica tonta,
E pensa em se esconder, deixar o seu anel,
Mas logo as nuvens vão andar bem longe, ao léu,
E a lua, então, formosa, lá no céu desponta!
E com seus fortes raios todo o céu pesponta
E toda a terra beija com seu doce mel,
E cor de prata, tudo pinta, sem pincel...
Beleza assim ninguém traduz, não acha pronta.
O plenilunio, em si, contém belezas mil,
É bela a lua lá no escuro céu de anil!
Na aveludada noite, a lua linda aponta,
Por entre estrelas, que cintilam lá no céu,
Timidamente tira o seu rendado véu,
Com muitas nuvens cinza logo se defronta...
Por um momento só, de susto, fica tonta,
E pensa em se esconder, deixar o seu anel,
Mas logo as nuvens vão andar bem longe, ao léu,
E a lua, então, formosa, lá no céu desponta!
E com seus fortes raios todo o céu pesponta
E toda a terra beija com seu doce mel,
E cor de prata, tudo pinta, sem pincel...
Beleza assim ninguém traduz, não acha pronta.
O plenilunio, em si, contém belezas mil,
É bela a lua lá no escuro céu de anil!