AMO-TE

 
Amo-te, amor, na imensa e vaga amplidão
Onde o sol descansa nas horas do poente
Onde um rio caudaloso, flui de uma nascente
Amo-te, nos compassos da melhor canção
 
Amo-te, nos olhos e em cada expressão
E também no enlace de um abraço quente
Amo-te feito árvore que nasceu semente
E não existia, até colher-te junto ao coração
 
Amo-te assim, com calma e exata harmonia
Amo-te na noite, que encerra cada dia
E nas horas tristes em que não te vejo
 
Amo-te na efusão da nossa louca alegria
Amo-te enfim na doce e terna nostalgia
Quando colhes meus suspiros em teus beijos...