Quando eu morrer
Edir Pina de Barros
Quando eu morrer, minha alma, alegre garça,
há de planar, feliz, o meu lugar,
e lá dos céus, silente, irá olhar
o sol, que o véu da noite rompe, esgarça;
há de sentir a chuva fina e esparsa
que, aos poucos cai, amena, devagar,
e as gotas que se evolam pelo ar,
(prazeres que, ao sentir, ninguém disfarça);
os pantanais, seus braços tão macios,
o passaredo, com seus cantos, pios,
aldeias, índios, roças, ananás;
há de rever as serras, matas, rios,
os pescadores, com seus samburás,
flutuando, tão felizes, nas ubás.
Cuiabá, 05 de Outubro de 2009.
Poesia das Águas, pg. 48
Edir Pina de Barros
Quando eu morrer, minha alma, alegre garça,
há de planar, feliz, o meu lugar,
e lá dos céus, silente, irá olhar
o sol, que o véu da noite rompe, esgarça;
há de sentir a chuva fina e esparsa
que, aos poucos cai, amena, devagar,
e as gotas que se evolam pelo ar,
(prazeres que, ao sentir, ninguém disfarça);
os pantanais, seus braços tão macios,
o passaredo, com seus cantos, pios,
aldeias, índios, roças, ananás;
há de rever as serras, matas, rios,
os pescadores, com seus samburás,
flutuando, tão felizes, nas ubás.
Cuiabá, 05 de Outubro de 2009.
Poesia das Águas, pg. 48