2016, FLOR E MEL
2016, FLOR E MEL
Flores usam o mel, para atrair abelhas,
Que na troca transportam seus polens.
São regras universais que os sacodem,
Em prol da vida, e sua divina centelha...
A infraestrutura pras olimpíadas trará
Investidores, larápios e especuladores,
Que em simbiose com os construtores,
Darão condições pro sonho se realizar...
Não há como evitar que velhos vícios,
Corroam alguns recursos no caminho...
De tão gigante, ninguém fará sozinho,
E as empresas fugirão do desperdício...
Se políticos sonham com castelinhos,
Atletas querem as medalhas, e vinho...
_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_
Obrigado mestre Heliodoro por seu belíssimo presente, que apenas Deus poderá retribuir devidamente.
Despetalando flores, roubam o mel
De nós, simples abelhas operárias
Se locupletam de maneiras várias
E juram que cumpriram seu papel
Fazem da fome um triste mausoléu
Onde sepultam os ossos da desgraça
Comem no prato torpe da trapaça
De sobremesa, sobram falcatruas
E pisam na miséria que há nas ruas
Por sobre os corpos inertes da massa
Belo soneto de um tema palpitante. Bravo poeta!!!
Enviado por Heliodoro Morais em 06/10/2009 13:33
para o texto: 2016, FLOR E MEL (T1848764)