CALÇADA NUA
Vento...Chuvas...A noite carregada.
Cintilações soberbas... Puros astros,
desaparecem não deixando rastros.
Cai o anoitecer de forma sossegada.
Pessoas passam em caminhada.
Na calçada crianças dormem ao léu,
não dão conta do azul calmo do céu,
que usam como manto cobrindo o nada.
Vida bandida, diz a sociedade...
Sem amor, sem teto, sem salvação.
Os pobres nem sabem o que é saudade.
Digo-lhes, que ali está a verdade...
Folhas mortas estiradas ao chão.
São vítimas da exclusão e atrocidade.
Vento...Chuvas...A noite carregada.
Cintilações soberbas... Puros astros,
desaparecem não deixando rastros.
Cai o anoitecer de forma sossegada.
Pessoas passam em caminhada.
Na calçada crianças dormem ao léu,
não dão conta do azul calmo do céu,
que usam como manto cobrindo o nada.
Vida bandida, diz a sociedade...
Sem amor, sem teto, sem salvação.
Os pobres nem sabem o que é saudade.
Digo-lhes, que ali está a verdade...
Folhas mortas estiradas ao chão.
São vítimas da exclusão e atrocidade.