palmeira insensata
sopraram tempestades
impiedosas e obscuras.
procuraste tantas curas
te escondeste em inverdades.
foste rosa que brotaste
cujas pétalas caíram.
os ventos lhe atingiram
o teu caule tu quebraste.
se tú estivesses plantada
junto a fontes inesgotáveis
serias tú desarraigada?
em meio aos ventos improváves
caem pétalas ressecadas
caem sem ser inevitáveis!