Eu "Chovo"
Você "chove" sempre neste recanto
Chuva leve, qual esse meu pranto,
Que hora finda com tua chuva:
O que era dor, vira sabor, como uva.
Eu "chovo" agora de alegria
Que de mim se esvai pelo dia,
Como torrente que passou por aqui...
Como a chuva doce que choveu de ti.
Tua poesia nos faz poetas e fadas
Por não fazer da língua espada
Que corta, fere... que mata.
Tua sabedoria, que de ti chove,
Nos inspira, encanta e envolve,
Qual chuva fina que cai na mata.
PS.: Soneto escrito em homenagem à grande poetisa Teca.