TIM-TIM
Bebemo-nos e sedento ficamos.
No fogo da paixão, consumidos.
E quanto mais ébrios, mais nos amamos.
Lassos por fim ficamos com tantos beijos bebidos.
Sem demora, em silêncio, sirvamo-nos!
Para degustar suave instinto.
E num gesto seco e distinto,
Com nossos corpos, brindamo-nos.
E bêbados nos tornamos finalmente,
No vício das paixões desmedidas.
Se bebemos assim às escondidas, imagine socialmente!
Sóbrios, nossas vidas, retomamos.
Rompemos, de corpo, mas não da mente.
Bebemo-nos e sedentos, ainda estamos.
Drakkar