MEU NOME

A alcunha predatória que carrego vai além mar,

Cruza terra, tempo, fronteira.

Surgiu do mundo novo e desta maneira,

Todos estão a me chamar.

Da massa de homens de que sou composto,

Do assalto, do escambo, da rapina,

Extrai meu nome e quem sabe minha sina,

Extrai riquezas e assim exposto,

De índio, ilhéu e gentil fui chamado,

Caldo de raças, em mistura sou formado,

Do velho ao novo, do mundo inteiro.

Pelas mãos brutas da história,

Surge, pois, a gota civilizatória,

E nesta gota, sou brasileiro.

Drakkar

DRAKKAR
Enviado por DRAKKAR em 04/10/2009
Reeditado em 29/03/2010
Código do texto: T1847090
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