cruel encontro
o nascente e o poente se encontraram
tão capazes de amar intensamente
mas,os céus mais uma vez os separaram
predispostos a não se ter eternamente.
o poente não gostava de nascer
tendo em vista cores vivas pelos céus.
o nascente não podia anoitecer
foram ambos para a morte como réus.
e quando em último suspiro- cruel lembrança!
o coração outrora pura interperança
o condena até mais que a própria morte.
todo brilho se esvai quando se cansa
condenado coração sem ter fiança
tristemente assim recebe a tua sorte!