MELODIA
No ar a melodia cria
Asas, asas noturnas.
Invade e procria
Dançando soturna.
Esgueira-se e retira
Guardados meus revira
Esvoaçante atrai ruptura.
Ah! Esta melodia qual amante
Que arranca meus versos
Num gemido a pulsar, soluçante.
Nesta página outrora crua
Desfolhando meu verso
E vem vestir a folha nua.
Icoaraci, 13/10/08 – 00h15
Angela Pastana...poeta paraense