DESNUDA

No vagar... Tortuoso caminho

Do sentimento, percorrido.

A face da solidão, sempre constante.

Lado a lado faceira estonteante...

Fica a espreita, para o bote.

Expondo suas presas como um coiote.

Daquele que se foi acalentou um desejo

Que não veio... O último beijo.

.

Em sombras há muito se fechou o sol

Despedindo-se sem deixar o arrebol

No céu há tenebrosas nuvens escurecidas

Como uma lembrança que jaz esquecida

Seu sentimento fechou-o na dor

Apática denuncia-se...: Desnuda de amor.

Icoaraci, 23/2/05 – 20h23

Angela Pastana...poeta paraense

Angela Pastana
Enviado por Angela Pastana em 03/10/2009
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