Rio de Janeiro
O Rio de Janeiro é um poema,
escrito com seus morros, suas praias
- nos seus lençóis de areia e cambraias -
repletas de beleza, tão suprema;
o Cristo Redentor é seu emblema,
e existe mais beleza em suas raias,
as matas, onde cantam as jandaias,
o mar que beija o sol na unção extrema;
o mar que molha as margens da cidade,
lascivo, roça e beija as praias suas,
num vai e vem febril dos bons amantes;
o seu encanto, a vida toda invade,
deixando, em quem se vai, saudades nuas,
profundas e, jamais, sentidas antes.
Cuiabá, 3 de Outubro de 2009.
Livro: Sonetos Diversos, pg. 108
O Rio de Janeiro é um poema,
escrito com seus morros, suas praias
- nos seus lençóis de areia e cambraias -
repletas de beleza, tão suprema;
o Cristo Redentor é seu emblema,
e existe mais beleza em suas raias,
as matas, onde cantam as jandaias,
o mar que beija o sol na unção extrema;
o mar que molha as margens da cidade,
lascivo, roça e beija as praias suas,
num vai e vem febril dos bons amantes;
o seu encanto, a vida toda invade,
deixando, em quem se vai, saudades nuas,
profundas e, jamais, sentidas antes.
Cuiabá, 3 de Outubro de 2009.
Livro: Sonetos Diversos, pg. 108