Libertino

Boêmio, sempre ébrio, sinto-me perdido

Afogado em tanta lama e devassidão

Vivo num ciclo vicioso sem sentido

Sem qualquer chance de redenção

Ofendo com minhas ações “O não nascido”

Tornei-me por vontade um pecador pagão

Não trespassam mais o meu ouvido

Qualquer doutrina, qualquer religião

Perguntam-me se não me envergonho

Por viver uma vida de pecados

E por ter me tornado algo tão medonho

Respondo-lhes, que para os desgraçados

A vida não passa de um sonho

E no fim, estamos todos condenados

Rômulo Maciel de Moraes Filho
Enviado por Rômulo Maciel de Moraes Filho em 02/10/2009
Reeditado em 04/10/2009
Código do texto: T1844770
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