Libertino
Boêmio, sempre ébrio, sinto-me perdido
Afogado em tanta lama e devassidão
Vivo num ciclo vicioso sem sentido
Sem qualquer chance de redenção
Ofendo com minhas ações “O não nascido”
Tornei-me por vontade um pecador pagão
Não trespassam mais o meu ouvido
Qualquer doutrina, qualquer religião
Perguntam-me se não me envergonho
Por viver uma vida de pecados
E por ter me tornado algo tão medonho
Respondo-lhes, que para os desgraçados
A vida não passa de um sonho
E no fim, estamos todos condenados