A NOSTALGIA DE UM AMOR
Fitando o arrebol, pensando a vida,
E ouvindo arrulhar triste a juriti,
A nostalgia toca-me a ferida
De um amor que ainda não esqueci.
Não é um acaso, a primavera chega,
Aos prados chegam aves temporãs,
Os coloridos chegam nas manhãs,
Há seios que descobrem-se das sedas...
Adversamente, eu penso em ti,
Não vou seguindo, a vida em mim parou,
Estou ainda no outrora, não aqui,
Aqui a vida corre, o sol chegou...
A vida em mim parou onde eu vivi
Momentos de ternura e de amor.