A NOSTALGIA DE UM AMOR

Fitando o arrebol, pensando a vida,

E ouvindo arrulhar triste a juriti,

A nostalgia toca-me a ferida

De um amor que ainda não esqueci.

Não é um acaso, a primavera chega,

Aos prados chegam aves temporãs,

Os coloridos chegam nas manhãs,

Há seios que descobrem-se das sedas...

Adversamente, eu penso em ti,

Não vou seguindo, a vida em mim parou,

Estou ainda no outrora, não aqui,

Aqui a vida corre, o sol chegou...

A vida em mim parou onde eu vivi

Momentos de ternura e de amor.

Geraldo Altoé
Enviado por Geraldo Altoé em 02/10/2009
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