E, DE REPENTE... TUA CARTA
De olhar estático, encontrava-me absorto,
Movido por um silêncio que jamais vistes;
Há longo tempo estava... Um tanto morto,
Por tua ausência, enfim,... Estava triste!
Tudo a minha volta se fazia teu rosto,
Pela obsessão do amor, meu sentimento;
Nos meus lábios, o perfume e o gosto,
Dos teus lábios, o mais doce alimento!
Mas, de repente em minha volta um papel,
Sei lá, entregue por anjos descidos do céu,
Vem, de forma mágica, tirar-me as aflições;
Era tua carta em minhas mãos, vinda pelos ares,
Que dizia: A distância pode separar dois olhares,
Mas, se existe amor, não separara dois corações!