E, DE REPENTE... TUA CARTA

De olhar estático, encontrava-me absorto,

Movido por um silêncio que jamais vistes;

Há longo tempo estava... Um tanto morto,

Por tua ausência, enfim,... Estava triste!

Tudo a minha volta se fazia teu rosto,

Pela obsessão do amor, meu sentimento;

Nos meus lábios, o perfume e o gosto,

Dos teus lábios, o mais doce alimento!

Mas, de repente em minha volta um papel,

Sei lá, entregue por anjos descidos do céu,

Vem, de forma mágica, tirar-me as aflições;

Era tua carta em minhas mãos, vinda pelos ares,

Que dizia: A distância pode separar dois olhares,

Mas, se existe amor, não separara dois corações!

Amarildo José de Porangaba
Enviado por Amarildo José de Porangaba em 01/10/2009
Reeditado em 24/07/2010
Código do texto: T1841474
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