Succubus
Mulher, demônio, encarnada entropia
Anseio-te, desejo-te, insanamente
Em meus sonhos, beijo-te a pele fria
E acordo queimado por tua boca ardente
Amaldiçôo toda noite minha cama vazia
Tremo de frio e febre, e tão somente
Furto-me de remedia-las com uma sangria
Pois me trazem tua lembrança novamente
Quando me uni à tua carne, eu tinha febre
fez se em brasa tua tez fria como mármore
E tingiu-se em carmesim, o alabastro
Sangrou a lua, prevendo iminente desastre
Compadeceu-se de mim aquele brilhante astro
Quando saíste da minha presença sem deixar rastro.