ENCONTRO DE MIM

 
Não sei em que momento eu me perdi
Nas tantas curvas que o meu destino deu
Em que momento o meu sonho feneceu
Não sei, depois, por qual caminho segui
 
Não sei das cicatrizes que eu consegui
Ou de quais feridas essas marcas vieram
Tampouco sei daqueles que as fizeram
Só sei que, caminhando, eu prossegui
 
E de sentir em minha pele o espinho
Da rosa terna que querias me ofertar
Repensei o meu desejo em desalinho
 
Pois quando abriste mão do meu carinho
Eu percebi que era melhor só caminhar
Para, em vão, não caminhar sozinho...