AMORES
A noite há tempos desceu
Os ponteiros do relógio ritmado
Diz que lá fora o dia já adormeceu.
A cada minuto passado.
A fumaça se perdeu
Por entre meus dedos amarelados
Revolvo pensamentos meus
Que vem á tona... Amargurados.
Amores sentidos, perdidos...
Em navios naufragados
No porto da ilusão distante.
Daqueles momentos retidos
Vejo feito fumo em bailados
Diante dos meus olhos a subir enevoante.
Belém, 28/12/08 – 00h34
Angela Pastana... poeta paraense